Não havia como entrar em Floridea. Os crimes em Sabindalavia continuavam a acontecer. Havia um homem o seguindo. O gênio de Sabindalavia estava morto. Realmente Michael Trotley não sabia o que fazer.
Ele resolveu insistir na entrada da cidade. Pois se não o fizesse, teria perdido dias, senão, semanas da busca em vão. Ele tentou se comunicar com um dos seguranças, em vão. Ameaçou invadir, em vão. Tudo que pudesse vir à mente de um ser ele tentou, mas nada conseguiu.
Ele foi até outra cidade próxima para poder dormir e no dia seguinte continuar tentando entrar. Chegando na cidade ele viu que haviam algumas pessoas conhecidas dele em Floridea. Parecia que, assim como em Sabindalavia, o governador tinha mandado todos pra outra cidade.
Logo que acordou no dia seguinte, tomou seu café-da-manhã no Restaurante do Hotel da cidade e foi até Floridea. Com esperança de entrar logo lá. Como no dia anterior, ninguém o deixou entra em nenhum dos portões. Passavam várias carroças ao redor da cidade, a maioria de policiais vigiando o que os guardas da muralha não viam.
De repente toca um sino. O sino da troca de turnos. O momento perfeito para os bandidos furarem os bloqueios. E também para Michael entrar. Ele deixou seu cavalo com todos seus pertences num “estacionamento de cavalos” que havia ali perto e deu uma olhada em volta.
Com todos os guardas saindo, viu dois homens entrarem com ele. Os homens eram bandidos, mas ele nada podia fazer, pois perante a lei, naquele momento, ele poderia ser preso. Um policial quase o viu, mas ele se escondeu num buraco muito apertado. Quando se viu lá dentro, todos os policiais já haviam trocado de turno. Já estava, preparados para pegar quem entrasse.
Mas como ele chegaria até o homem se ele não sabia nem se ele estava na cidade? Ele poderia perguntar a alguém, mas todos ali o denunciariam. Novamente ele não tinha o que fazer. Enquanto olhava de um lado para outro um policial que acabara de sair de seu turno olhou para ele e disse:
  _Está perdido?
  _Ah... não. Na verdade, ... Estou procurando um cidadão dessa cidade.
  _Todos os cidadãos daqui estão em outras cidades.
  _Ah sim.
  _Afinal, você também deveria estar. Ou, será que você...
Mike percebeu que o homem iria o prender e saiu correndo. De repente, sem perceber, haviam mais de 20 policiais atrás dele. Ele não tinha muito mais o que correr. À sua frente estava o Edifício Municipal, do seu lado um bairro residencial e do seu lado esquerdo o Quartel.
  _Pare em nome da lei!_gritou um dos policiais.
  _Se não parar teremos de prendê-lo.
Mas Mike não se intimidou. Correu até ser pego pelos policiais. Foi vencido pelo cansaço. Um policial deu um pulo e ele caiu.
  _O que faz aqui? O que quer?
  _Eu sou policial de Sabindalavia. Estou procurando um homem.
  _Que homem? Pra que?
  _Stephen Andersin.
  _Stephen Andersin? No momento ele está ocupado preparando roubos por aqui.
  _Ele voltou à ativa?
  _Aquele cara não sabe a hora de parar. Ele é um gênio, sabemos, mas não sabe usar isso.
  _Certo. Eu só precisava dele para uma coisa lá.
  _Não vai usar. Você vai ser preso agora por invadir a cidade.
  _Certo, mas não tenho direto de nada?
  _Se você pagar... até podemos pensar em te liberar.
  _Quanto tempo vou passar aqui?
  _Depende. Se o júri aceitar o que você disser, pode ser que vá logo.
  _Não há tempo para isso. As duas cidades não têm tempo a perder. Pense nisso.
  _Certo, certo. Pensando por esse lado é verdade. Iremos liberá-lo, mas você terá que sair daqui e nunca mais voltar.
  _Ok, obrigado.
Mike está saindo dali quando tem uma grande idéia.
  _Eu tive uma idéia. Enviem-me até a base dos bandidos que conseguirei ajudar a vocês e a mim.
  _O que você pretende fazer?
  _Se eu conseguir convencer Stephen de que em Sabindalavia é melhor, o levarei daqui e lá eu uso-o para parar com os crimes. Porque sem ele os bandidos vão ser pegos rapidamente.
  _É uma boa idéia. Faça o seguinte. Deixe todos os seus pertences conosco e lhe faremos documentos falsos. Você vai se infiltrar no próximo crime deles, que segundo nossas contas é daqui a 5 minutos, no intervalo dos policiais.
  _Certo. Vou ficar escondido e quando eles forem pular o muro eu pulo junto. Assim vou com eles até a base deles e convenço Stephen de ir à Sabindalavia.
  _Boa sorte, e obrigado.
  _Disponha, estou ajudando a vocês e estou ajudando a nós de Sabindalavia.
Assim Mike o faz. Espera pelos bandidos escondido perto de portão. E toca o sinal de intervalo. Enquanto os policiais vêm substituir os outros, eles entram em ação. O alvo é o Salão, onde estão escondidas várias armas.
Eles entram, prendem o Barman, trancam todos na sala onde as armas estão, roubam as armas e vão embora. Se ninguém perceber nada. Tudo dava certo até o momento. Até que, na saída deles do Salão, os policiais estão armados esperando por eles.
Mas por quê? Eles tinham que sair tranquilos para que o plano de Mike desse certo. Mas nem todos os policiais sabiam disso. Alguns fugiram, mas pegaram Mike e começaram a o revistar. Um policial reconheceu-o e mandou liberarem-no. Mas se o fizessem, os outros perceberiam o plano.
Então Mike derrubou o policial que estava o segurando e saiu correndo junto aos outros. Eles foram direto à base, e se Mike se atrasasse mais um minutos não conseguiria entrar. Nenhum havia ficado preso com os policiais, sorte de Mike.
Quando eles entraram na casa onde estava instalada a base, um homem chamou Stephen, que estava no quarto principal para ver o que haviam roubado.

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